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Outsourcing – Recursos externos

In Outsourcing on Setembro 19, 2006 at 10:59 pm

OutsourcingRecursos externos ao serviço das empresas
Outsourcing designa a acção que existe por parte de uma organização em obter mão-de-obra fora da empresa, ou seja, mão-de-obra de terceiros.

Está fortemente ligado à idéia de sub-contratação de serviços; nos tempos correntes, o mercado apresenta uma maior especialização de serviços, focalizados em determinadas funções ou tarefas que antes eram executadas de forma integrada nas empresas.

No final dos anos 90, o Outsourcing, apresentou duas tendências, uma onde as empresas concentravam os seus esforços em actividades essenciais e outra onde havia uma concentração quanto ao valor da informação.

Por outras palavras, Outsourcing foi visto como a transferência das atividades conhecidas como atividades meio e nunca as atividades fins (produto final), para uma empresa externa.

Para GIOSA (1994) o outsoursing foi desbravado e adoptado de forma plena pelas empresas, referenciado sempre pela concepção estratégica de implementação.

As actividades recorrentes nesta opção de Outsourcing incluem a prestação de serviços de recursos humanos, os recursos materiais e activos relacionados com a actividade.

Os benefícios do Outsourcing apontam globalmente para a correlação de confiança entre os parceiros, capacidade e flexibilidade de execução. Especificamente, as vantagens obtidas são:

– Acesso a novos recursos humanos e tecnologia.
– Transparência no estabelecimento de prioridades.
– Maior visibilidade dos custos.
– Controle claro e objectivo de cronogramas.
– Objectividade na negociação.
– Transferência/partilha do risco de parte da atividade para terceiros.

Em paralelo, os riscos desta opção do Outsourcing resultam no essencial dessa mesma capacidade de execução e da forma responsável como o parceiro actua no mercado.Os elementos mais relevantes nesta óptica são:

– Resultados nem sempre correspondentes ao esperado.

– Custos por vezes além do previsto.

– Dependência de parceiros na obtenção dos resultados.

– Tentativa de desculpabilização.

– Apropriação da informação.

– Contacto directo entre o cliente final e a empresa executante.
A oportunidade de prestar serviços ao Cliente com mais-valia efectiva para o seu negócio pode ser uma vantagem reconhecida por este, desde que não comprometa o objectivo final, que reune mais reforços e capacidade de trabalho com parceiros especializados para alcançar melhores resultados.

Outdoor Actividades Aventura

In Outdoor on Setembro 19, 2006 at 9:32 pm

Outdoor Actividades Aventura

Na história dos percursos “aventura”, as referências históricas mais vetustas remontam à Grécia Antiga, cuja principal função dos percursos de treino dos jovens atenienses, espartanos ou de outras cidades da Hélada visava o apuramento das suas habilidades guerreiras e que mais tarde inspirará as maratonas nas Olimpíadas.

Ao longo dos tempos, os percursos pedestres foram desenhados para indivíduos cujo objectivo era a preparação física e a selecção para provas de carácter desportivo ou puramente de incremento da resistência, seguindo o lema “mens sana in corpore sano”.

BP
Em tempos modernos, a celebrar no próximo ano o seu centenário, Sir Baden Powell aproveitou a sua experiência no exército inglês, das missões em África e deu uma resposta aos problemas da juventude do seu tempo: através de um pequeno grupo de jovens desfavorecidos da sociedade londrina, organiza o primeiro acampamento em Brownsea Island, em 1907. Estas primeiras actividades de ar livre para jovens, em contacto com a natureza, aprendendo com o mundo envolvente e a experiência despertou este tipo de actividades de aventura de educação informal.

Nos dias de hoje, o movimento escutista é global porque encontra eco entre as camadas de população juvenil carenciada pela componente de actividades de ar livre, desenvolvimento e interacção de indivíduos em equipa, decisão democrática e projectos desenvolvidos pelos jovens; simultaneamente, o seu eco é ampliado na sociedade pelo cariz inovador de utilidade e integração social, bem como por ser uma escola de democracia desde tenra idade e na aplicação da filosofia de projecto.

Kurt Hahn

Colhendo várias influências, desperto para as realidades educacionais da sociedade inglesa e tecendo uma crítica pedagógica crescente à educação escolar pública inglesa, o educador Dr. Kurt Hahn desenvolve 10 princípios educacionais no foro informal que ainda hoje são seguidos pela escola que originou. A base do seu método de educação experimental está assente nas 7 leis de Salem, e que estarão nos fundamentos, em 1941, do método designado Outward Bound. A sua visão de educação para a paz e do seu método é apresentada sob diversas formas, sendo extensa às escolas de marinheiros: quando em 20 de Fevereiro de 1947 discursa perante a Honourable Mariners’ Company, em Glasgow, apresenta a razão dos seus 4 antídotos para vencer as doenças sociais (treino, expedições, projectos e serviço de resgate) como forma de adequar a formação educacional informal à vida dos jovens, ao nível pessoal e profissional: a experiência dos velhos marinheiros superava a força e pujança física dos mais jovens nas provações dos naufrágios dos navios aliados bombardeados pelos alemães. Analisadas as situações adversas, concluiu que os desafios exigentes são superados com maior confiança com base na experiência e essa era a causa do sucesso da sua sobrevivência. Daí até desenvolver experiências desafiantes apoiadas num suporte educacional, foi um passo, por forma a incrementar uma maior auto-estima, força interior e força de carácter que permite fazer uso dessa experiência nos momentos extremos como as outdoor actividades aventura.

Ambos os exemplos anteriores demonstram bem o resultado surpreendente obtido então e nos dias de hoje, a ponto de despertar o interesse sobre a temática da pedagogia e educação nos investigadores, filósofos, pedagogos e educadores, aliando progressivamente a movimentação para a sensibilização para o meio ambiente com conceitos educativos e levando as pessoas em expedições prolongadas ao meio selvagem, utilizando os percursos criados especificamente para o efeito preparatório, sob o ponto de vista físico e emocional para essas mesmas expedições.

O lendário Paul Petzold, reconhecido pelos americanos como o pai do montanhismo, fez parte da primeira expedição americana ao K2 na cordilheira dos Himalayas, em 1938. Essa glória valeu a sua contratação como instrutor chefe por Josh Miner, importador do programa Outward Bound para os EUA. Frustrado com a fraca qualidade dos instrutores e impulsionado pela crescente procura dos programas de aventura, decide fundar a National Outdoor Leadership School, no Wyoming, em 1965, dando origem a mais um conceito nesta área, o outdoor learning e que estará na base dos desportos de aventura e parques temáticos sob a mesma configuração.

Pouco tempo depois, regista-se a fundação de outras empresas, de forma pioneira e arrojada, a construir percursos de obstáculos e a desenvolver equipamentos dedicados especificamente para a prática de programas de aventura: é o caso emblemático da Project Adventure, fundada em 1971, sem fins lucrativos.

Na Europa, estes conceitos de aventura em espaços verdes, foram introduzidos e adaptados à mentalidade e procura europeia: hoje associados a parques de lazer sob múltiplos cenários, encontram-se ampliados pela oferta da componente lúdica integrada, em múltiplos formatos.

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