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Outdoor – Avaliação e Gestão de Risco

In Outdoor on Setembro 20, 2006 at 11:39 am

Outdoor – Avaliação e Gestão de Risco

Importa abordar a questão dos riscos inerentes à gestão de programas de actividades de ar livre Outdoor, já que uma má gestão dos riscos operacionais constitui uma ameaça real para os participantes: esta gestão do risco do Outdoor é transversal a todas as fases, desde o planeamento até à sua execução.

A Gestão do Risco ou seja, a execução do conjunto das actividades de controlo que permitem mitigar os riscos, pressupõe que a própria Organização responsável pelos Programas de Actividades Outdoor defina uma política de actuação onde expressa a sua capacidade para correr riscos (apetência pelo risco) e as estratégias que considera adequadas de acordo com a sua cultura, para mitigar os mesmos, assumindo a perspectiva de poder haver desvios, bem como dos custos que lhe são inerentes.

As actividades de controlo estarão descritas em processos e procedimentos suportados pela política interna da Organização, sujeitos à legislação e à regulamentação existentes e seguindo as normas ou as boas práticas aplicáveis às características dos processos do negócio.

Cada actividade dentro de um Programa Outdoor tem características únicas e decorre em circunstâncias únicas, sejam externas ou internas. Isto significa que para cada novo programa de actividades Outdoor é necessário fazer uma análise específica dos riscos e que os processos de Gestão de Risco do Programa Outdoor serão adequados às circunstâncias e ao nível de preparação dos participantes.

Uma má gestão dos riscos operacionais do programa ou da actividade Oudoor constitui uma ameaça real para estes: o risco é a ameaça de um evento, circunstância ou uma acção afectar de forma adversa a capacidade das pessoas envolvidas na actividade Outdoor para atingir os seus objectivos ou implementar as estratégias de actuação.

Avaliação do Risco

Durante a primeira etapa, identificam-se os activos e o respectivo valor. São considerados como activos afectos a um programa de actividades Outdoor, o custo dos recursos, o tempo de duração, a qualidade e o respectivo âmbito das circunstâncias em que este/estas se desenrola.

Identificados os activos, a análise de risco identifica as ameaças que recaem sobre os activos e as respectivas vulnerabilidades.

Obtém-se o valor do risco usando a fórmula:

Risco = Frequência de ocorrência de uma ameaça x Probabilidade de sucesso da ameaça ou vulnerabilidade x Valor do activo.

O risco operacional para actividades Outdoor representa as perdas ocorridas na sequência de actos executados (ou negligenciados) durante o desenrolar das actividades do programa Outdoor. As vulnerabilidades de cada activo do programa Outdoor são do conhecimento do fornecedor e o cliente é considerado como a fonte mais forte de todas as ameaças. Quando um programa é contratado, o cliente está a comprar um esforço limitado no tempo e que é levado a cabo para lhe criar um serviço ou um resultado único e é na base dessa expectativa que avalia esse esforço.

O Plano Operacional de Gestão de Risco do Programa Outdoor deve ser incorporado no Plano Geral de Gestão do Risco e a análise, monitorização e auditoria deve englobar a globalidade dos planos de Actividade.

Neste contexto, a realidade da preparação e a implementação do sistema adequado de Gestão de Risco deverá ser apresentada ao Cliente por forma a reforçar o seu sentimento de segurança; deve ser exigida a todas as Organizações, neste âmbito, a apresentação do Plano de Gestão do Risco Operacional dos Programas de Actividades Outdoor e será sempre da responsabilidade da Administração da Empresa ao nível global, dos responsáveis das actividades em particular, fazer uma adequada gestão do risco.